“Fresh widow” – 1920
“Fresh widow” – 1920 a janela é vista como uma máquina no sentido de ser acionada por nós, ao abrir e fechar. Aqui há um conceito de máquina que funciona sem propósito, sem função de abrir ou de se ver através dos vidros . os vidros são cobertos de couro negro e deveriam ser engraxados todas as manhãs, para brilharem como vidros. Através de “Fresh widow” não é possível ver mais do que nada. A consciência da obscuridade é a condição do desejo de ver mais além da visão ocular ou do vidro transparente. O desejo é apenas uma questão de ótica; aquilo que vemos é a imagem do nosso desejo. “Viuva de Fresco” era um pequeno modelo do que os americanos chamavam “French Window” – (janela à francesa). Foi o primeiro trabalho que D. assinou com o seu segundo “eu” feminino , “Rrose Sélavy”, que ele tinha inventado em N.Yorque em 1920 .
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